quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

é hoje que passo as coisas a limpo

dizia eu sempre, acumulava papelada no dossier

papelada e conversa, era quase mais papel de papelinhos, instituição
do que papelada da que serve

ainda hoje parece que guardo tudo, é um prazer bibliotecário este de me arquivar


[fui buscar o bloco para ver se cumpria a promessa e há um fundão no sofá, devo estar aqui há tempo demais]
[[olha que coisa, posso?]]


se calhar é melhor não reler, ainda me arrependo
posso passar a limpo a copiar na diagonal, ainda me saem umas coisas engraçadas

mas no estilo comediante do que o costume
troco umas letras por outras

pode ser que saia mais criptocoiso do que me apeteceu na altura



há um que ainda não pode vir para aqui, fala-me de pudores




é agora

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