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não faças perguntas difíceis se não queres ouvir respostas difusas, dadas de costas. médio.
strength of voice, dizem uns. ou delighted shouts em erótica setecentista escocesa. o que for.
terça-feira, 29 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
sem título.
vai fazer três anos, em paris, vivi uma tarde ao sol, a ver dançar tango. um rádio no chão, pouca amplificação, mas chegava bem para aquela dezena de pares. não me esqueço da senhora vestida de amarelo da cabeça aos pés, com um cabelo demasiado comprido para a idade, sim, porque isso existe, quer se queira ou não, e um daqueles elásticos feios grossos espumosos a prendê-lo. amarelo, como o resto.
os homens que dançavam melhor eram mais velhos. os novos não arranjavam par, as raparigas de sapatos vermelhos preferiam dançar com homens mais velhos. passava ali uma vida, sem pestanejar. estávamos ao lado do pompidou, e por uma vez, a arte moderna estava cá do lado de fora.
porque é que isto me comove tanto? porque nessa tarde sonhei em viver ali, naquela espontaneidade e quis aprender tango para o dançar com o meu amor da barba ruiva. e agora passaram três anos, andei a brincar às casinhas com homónimos entretanto, estou sentada num sofá ruivo, no país errado e sozinha. se calhar é por isso.
os homens que dançavam melhor eram mais velhos. os novos não arranjavam par, as raparigas de sapatos vermelhos preferiam dançar com homens mais velhos. passava ali uma vida, sem pestanejar. estávamos ao lado do pompidou, e por uma vez, a arte moderna estava cá do lado de fora.
porque é que isto me comove tanto? porque nessa tarde sonhei em viver ali, naquela espontaneidade e quis aprender tango para o dançar com o meu amor da barba ruiva. e agora passaram três anos, andei a brincar às casinhas com homónimos entretanto, estou sentada num sofá ruivo, no país errado e sozinha. se calhar é por isso.
sábado, 26 de abril de 2014
escrevesse eu coisas bonitas
textos todos bem alinhados
certos
com as frases todas direitinhas a conjugar-se para culminar num final desentendido
e o meu blog era tão normal
eu se calhar até ia gostar de o ler
não fosse ele meu
mas não. d-escrevo. prefiro certeiros a certos, por mais que a exactidão difusa das palavras me continue a seduzir. a assertividade, a certidão. a rectidão do ser. il faut être voyant..
prefiro-me-te assim, hirquitalliency.
certos
com as frases todas direitinhas a conjugar-se para culminar num final desentendido
e o meu blog era tão normal
eu se calhar até ia gostar de o ler
não fosse ele meu
mas não. d-escrevo. prefiro certeiros a certos, por mais que a exactidão difusa das palavras me continue a seduzir. a assertividade, a certidão. a rectidão do ser. il faut être voyant..
prefiro-me-te assim, hirquitalliency.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
[não] deixaste a luz do quarto acesa
o 'se me conhecesses' allover again
[porquê eu sempre em busca do se me conhecesses porquê até parece que não chega já]
se me conhecesses percebias
que hoje me vim embora porque me doías
que hoje me vim embora porque me doías
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Somos o tipo de pessoa
Que pede sempre os mesmos dois sabores de gelado
Andamos à procura do mesmo
Sempre do mesmo
Que não é o outro
É tudo sempre sempre o mesmo
Amanhã vêm os meus pais. Vou levá-los lá e.. sei lá. Dar-me ao luxo de escolher outros dois sabores de gelado.
Mais um pontinho hoje.
Os amores acabam com pontos finais.
A questão está quando os pontos finais são tantos que se juntam em reticências..
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Quando os teus olhos ainda mexem mesmo que fechados
É porque os monstros que te atormentam ainda te estão a estrangular.
sábado, 12 de abril de 2014
a velocidade a que tu adormeces
é inversamente proporcional ao tamanho do estrago que as tuas palavras me fazem
quarta-feira, 9 de abril de 2014
se um dia morrer de forma inesperada, tenta fazer com que fiques com alguns dos meus escritos.
sim. prometo. com -me.
comprometo-me.
[e os meus? quem quero que mos tenha?
samica?
no fundo, ninguém.
estas coisas de escolher nunca funcionam muito bem para mim, afinal.]
comprometo-me.
[e os meus? quem quero que mos tenha?
samica?
no fundo, ninguém.
estas coisas de escolher nunca funcionam muito bem para mim, afinal.]
sexta-feira, 4 de abril de 2014
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