quinta-feira, 16 de maio de 2013

Amargos de boca

Dos literais, nem vou fazer para os adoçar, para ver se [me] entendo melhor
Hoje quero ser sozinha
Tal como viste tu o fel que existe nas pessoas, hoje vi eu o bom, o simples, directo fácil certo
Não saio do dia de alma cheia
Divago confusa
Se é que o que salvou o ontem não matou o hoje e os amanhãs próximos
Numa espiral crescente
Se não foi isto foi algo parecido, igualmente catchy
Dito por ti, que nem sequer precisas, e que nem sequer queres, uma pontinha de orgulho a furar a manta de tantos passados oblíquos?
Tu não serias implacável com a tua amiga
Podes ser amiga de ti própria desta vez
É o momento para as palmadinhas nas costas
Não, não quero, não sei brincar a isso, e por mais que a autocomiseração seja um mal, lágrimas correntes subtis, deve ser do sono, deve ser da posição, ai isto da gravidade é um problema, suster a respiração porque aí vem mais uma mão toda músculos a pegar de frente as minhas tensões e a puxá-las de mim para fora. Pois bem,não foram. Ó pra elas.

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