terça-feira, 15 de janeiro de 2013

tudo o que alguém poderia pesquisar e vir aqui parar

a  primeira vez que escrevi sobre jogos
tua  fruta favorita
mão  dormente de tanto compor
na  quinta mais bonita de quando era pequenina
minha  saia roxa esvoaçante
perna  de peru no forno com batatas
a  idade certa para aprender a ler
minha  saia desta vez não roxa, mas ainda e sempre esvoaçante
mão  de escova, escova de mão
na  colina de lisboa, a miradourar
tua  incapacidade de observar seja o que for
mão , dobrada, feijoada, cozido, pataniscas
a  lírica camoniana, na voz de um professor imberbe
tua  querida mãe, o carro e a casa
cintura  larga, como diz o matta
colada  com aquela cola branca que usavas em evt
a  subtileza de poder escrever o que bem lhe aprouver
mim  etismos
eu  dava-te os parabéns, mas I-wish-I-could-but-I-don't-want-to
a  chavená cheia, o copo vazio
fingir  que já contaste até 50, mas sei perfeitamente que não
não , foi o que ele disse
perceber  se no final da semana sobra gota para voar
eu  e aquela tal música do dormir com quem se quer e apetece
a  tangerina de hora a hora
não  fales no plural se fazes o favor
querer  e crer são conceitos diferenciáveis
perceber  o mecanismo de um secador
nós  e os outros, era o título de uma coisa qualquer do género
desentendidos  os favores de uma irmã caridosa
colados  com cuspo, esses atacadores
menos  relógio panela ovo
fugidios  como se fosse assim do tsipo
agora  é que já joga o benfica
o  ó de ódio é menos tónico que o de tónico
néon  amarelo gritando cabeleireiro laurilea
na  cesta de verga habita um ser
minha  saaaanta mããããeeee
cabeça  oca, é o que se vê, cá se vai andando
cada  qual no seu galho, ou era quadrado, ou elipse
vez  três mil novecentos e quarenta e cinco, seis mil contos
maior  adereço não poderia haver

errado , poderia eventualmente ser

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