a primeira vez que escrevi sobre jogos
tua fruta favorita
mão dormente de tanto compor
na quinta mais bonita de quando era pequenina
minha saia roxa esvoaçante
perna de peru no forno com batatas
a idade certa para aprender a ler
minha saia desta vez não roxa, mas ainda e sempre esvoaçante
mão de escova, escova de mão
na colina de lisboa, a miradourar
tua incapacidade de observar seja o que for
mão , dobrada, feijoada, cozido, pataniscas
a lírica camoniana, na voz de um professor imberbe
tua querida mãe, o carro e a casa
cintura larga, como diz o matta
colada com aquela cola branca que usavas em evt
a subtileza de poder escrever o que bem lhe aprouver
mim etismos
eu dava-te os parabéns, mas I-wish-I-could-but-I-don't-want-to
a chavená cheia, o copo vazio
fingir que já contaste até 50, mas sei perfeitamente que não
não , foi o que ele disse
perceber se no final da semana sobra gota para voar
eu e aquela tal música do dormir com quem se quer e apetece
a tangerina de hora a hora
não fales no plural se fazes o favor
querer e crer são conceitos diferenciáveis
perceber o mecanismo de um secador
nós e os outros, era o título de uma coisa qualquer do género
desentendidos os favores de uma irmã caridosa
colados com cuspo, esses atacadores
menos relógio panela ovo
fugidios como se fosse assim do tsipo
agora é que já joga o benfica
o ó de ódio é menos tónico que o de tónico
néon amarelo gritando cabeleireiro laurilea
na cesta de verga habita um ser
minha saaaanta mããããeeee
cabeça oca, é o que se vê, cá se vai andando
cada qual no seu galho, ou era quadrado, ou elipse
vez três mil novecentos e quarenta e cinco, seis mil contos
maior adereço não poderia haver
errado , poderia eventualmente ser
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