parabéns, hirquitalliency (:
strength of voice, dizem uns. ou delighted shouts em erótica setecentista escocesa. o que for.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
nunca lhe telefonarei antes do meio dia
parece o título vagamente trágico de uma crónica daquelas
das que escreverei num tempo verbal que não estou habituada a usar
posso até confundir quem me apetece
por
puro
[púrpuro]
das que escreverei num tempo verbal que não estou habituada a usar
posso até confundir quem me apetece
por
puro
[púrpuro]
like a strange fatigue
vamos ver o pinho vargas, ainda falta meia hora, vamos chá ao café do costume, que nos sonhos se transforma numa bela esplanada para o mar, mar esse que engole, o mar enrola na areia, isto já sou eu a divagar, engole mesmo, alerta onda, o mundo foge, começamos a descer, vemos a parvoíce, subimos e corremos para dentro, corremos para dentro para o centro do mundo aqui por fora, a correr a correr a correr os dois a correr, eu vou à frente para me seguires, tu corres mais depressa, acordo com o calor da tua mão e de correr, correr, correr, correr
sábado, 24 de novembro de 2012
sir simon plus orchestra
a berliner esteve cá e eu vi.
mas só no corredor a fazer de camarim, com caixas de instrumentos a fazer de guarda fatos e muitos músicos altos e loiros e carecas de cuecas e casaca.
[loiros e carecas. em simultâneo, sim.]
mas só no corredor a fazer de camarim, com caixas de instrumentos a fazer de guarda fatos e muitos músicos altos e loiros e carecas de cuecas e casaca.
[loiros e carecas. em simultâneo, sim.]
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
sonífero
mesmo quando te deitas sempre igual
para o lado esquerdo, meio torcida
mesmo quando babas o mesmo bocado da almofada
mesmo quando...
estás sempre em processo para alguma coisa.
para o lado esquerdo, meio torcida
mesmo quando babas o mesmo bocado da almofada
mesmo quando...
estás sempre em processo para alguma coisa.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
anestesias letais
'o que nos faz pequenos é a nossa imaginação'
obrigado improvisação, obrigado ostra, obrigado
obrigado improvisação, obrigado ostra, obrigado
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
maria pata de seu nome
ai que m'cinha tão bonita, é tu neta?
é sim senhora
ah e já casaste?
não, credo
já vais tarde. tão mas que idade tens?
tenho vinte e um
vinte e um? eu com vinte e um já tinha um bebé grande!
ah.. pois
tens que ter um bebé, está mais que na hora!
os tempos mudaram..
não me digas que não tens quem to faça
a frontalidade alentejana.
é sim senhora
ah e já casaste?
não, credo
já vais tarde. tão mas que idade tens?
tenho vinte e um
vinte e um? eu com vinte e um já tinha um bebé grande!
ah.. pois
tens que ter um bebé, está mais que na hora!
os tempos mudaram..
não me digas que não tens quem to faça
a frontalidade alentejana.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
à noite
todos os gatos são pardos
mesmo que se tu olhares seja de noite e se for eu ainda seja dia
branco de um lado
azul de outro
dias parvos e noites pardas
e vice-versa
conta-me mais uma não coisa. fico embevecida a beber-te.
mesmo que se tu olhares seja de noite e se for eu ainda seja dia
branco de um lado
azul de outro
dias parvos e noites pardas
e vice-versa
conta-me mais uma não coisa. fico embevecida a beber-te.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
os nões
não é só
não a links
não a miar o solo com o solista
não a beber por beber e perder o controlo
é um não maior
o não a perpetuar. a impotência contra o mimo é atroz e atrofiante, daí o não, os nões a criançar ainda mais este mundo, crendo na narcisista acepção de povoar, perpetuando o ser. porquê? para quê? continuar o ciclo viciado vicioso de mimo no pior do termo, de uma impunidade habituada apaparicada fomentada alardeada até a uma maioridade aparente que se desfaz tão rapidamente quanto os actos se esvaem.
não a links
não a miar o solo com o solista
não a beber por beber e perder o controlo
é um não maior
o não a perpetuar. a impotência contra o mimo é atroz e atrofiante, daí o não, os nões a criançar ainda mais este mundo, crendo na narcisista acepção de povoar, perpetuando o ser. porquê? para quê? continuar o ciclo viciado vicioso de mimo no pior do termo, de uma impunidade habituada apaparicada fomentada alardeada até a uma maioridade aparente que se desfaz tão rapidamente quanto os actos se esvaem.
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