Não há nada mais serenamente triste que as últimas tardes de verão no sítio que se ama, que nos faz falta.
Esforço-me por manter o passo, enterro-me na areia fria à sombra de silvados e não olho para os lados com receio de invadir a privacidade bucólica de uma raposa lebre que patinhou o caminho. Cigarras, galeirões, o vento e o mar ensurdecedores.
Ensandeceu, diz-se. Ensandeceu a querer ouvir do mar em búzios cada vez mais pequenos, até à minusculia, lice, laria de um botão.
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