quarta-feira, 30 de maio de 2012

a única razão que eu posso invocar

é que já anda tudo fanado das ideias.



é que só pode ser.


ou então sou eu, mas duvido.

terça-feira, 29 de maio de 2012

há diazassim

hoje tive duas audições e cantei. sozinha.


não me interessa se foi bem ou mal. só sei que voltei a cantar.

voltei. a. cantar.


só eu é que sei o que isso é um passo agigantado para estes saltos altos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

chamem-me chorona,

mas como não

não caibo em mim com estas pessoas.

uma lista pequenina que me relembra as coisas que devia e não devia ter feito, as coisas que me ficaram entaladas de tal maneira que se as penso sai esta torrente, hoje é o dia de uma dessas pessoas, um nó tão

tão. isso tudo. isto tudo.

é isso, a minha amora madurinha e o goupil le fol. os meus entalanços supersónicos.





VVVVVVVVVVVVVVVUUUUUUUMMMMMMMMM

terça-feira, 22 de maio de 2012

anestesias locais, gerais, morfina e diazepam.

aquele estado inerte, subconsciente, inconsciente
estupefacto
estupefaciente






acima de tudo indolente
[como um gato lânguido, tão perdido na vida como um salcede qualquer]

misturemos dandy com naïf


e afinal não é nada disso
[um bocado extremo]

é mais ou menos
tem o seu quê dessa definição tão pouco específica

esperando
engolando os éles, engolindo os ais


que me importam os sentidos verticais horizontais quando a dita real farsa é oblíqua e cortante


inter
põe-te

fino.


é viro ger-te. é giro ver-te.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

tanta coisa atrasada para escrever ou para transcrever

e só este tremelique no olho a soluçar

estou cansado, pára



cheguei há bocadinho, há três horas tinham passado vinte e quatro
e saí do sítio em que já começámos a pensar quando para aqui viermos

[se sobreviver à próxima semana sobrevivo a tudo, foi o que escrevi agora não sei se para a convencer a ela se a mim própria]


anda, semana. um dia de cada vez. só olho para a agenda no dia anterior. e assim vai coiso.